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Foto do escritorLídia Alves

Como funciona o processo de inventário?

Aprenda tudo o que você precisa saber sobre a divisão e distribuição de bens após o falecimento de um ente querido.



O processo de inventário é uma etapa necessária para organizar e distribuir os bens de uma pessoa falecida. Neste artigo, vamos discutir detalhadamente todas as principais questões relacionadas a esse processo.


Durante esse processo, são levantados todos os bens, direitos e dívidas do falecido, a fim de realizar a correta divisão entre os herdeiros. Além disso, o inventário também serve para garantir a regularização da situação patrimonial do falecido perante a lei.


Qual o objetivo do inventário?

  • Arrolar os bens do falecido (móveis, imóveis, dinheiro, etc.);

  • Pagar as dívidas deixadas;

  • Distribuir os bens remanescentes entre os herdeiros.


Preparação para o processo de inventário?


Para iniciar o processo de inventário, é importante reunir toda a documentação necessária, como certidão de óbito, documentos dos imóveis e veículos, extratos bancários, entre outros.


Além disso, é importante verificar se há testamento ou outros documentos que possam influenciar a partilha dos bens.


Considere a possibilidade de contratar um advogado especializado em direito sucessório para auxiliar no processo, garantindo que tudo seja feito de acordo com a legislação vigente.


Outro ponto a ser observado é a existência de dívidas do falecido, que também devem ser incluídas no inventário e quitadas com os recursos deixados pelo de cujus.


Quem pode requerer a abertura do inventário?


A abertura do inventário pode ser requerida por qualquer interessado, como cônjuge, herdeiros, legatários, testamenteiros ou credores.


Um inventariante será escolhido, conforme as normas legais. O inventariante é responsável por representar o espólio, ou seja, o conjunto de bens deixados pelo falecido, e zelar para que a partilha seja feita de acordo com a legislação vigente, garantindo assim a segurança jurídica de todos os envolvidos.


Inventário judicial ou extrajudicial?


O inventário pode ser realizado de forma judicial ou extrajudicial, dependendo das particularidades do caso.


O inventário judicial é realizado perante o Poder Judiciário e é mais indicado quando há disputas entre os herdeiros, dúvidas sobre a partilha ou menores envolvidos.


No inventário judicial, o processo é conduzido por um juiz, que irá analisar e decidir sobre questões como a validade dos documentos apresentados, a partilha dos bens e a existência de dívidas a serem quitadas.


Esse tipo de inventário pode ser mais demorado devido à necessidade de agendamento de audiências e cumprimento de prazos processuais.


Já o inventário extrajudicial é realizado em cartório e possui requisitos específicos, como a inexistência de testamento e todos os herdeiros serem maiores e capazes.


A presença de um tabelião facilita e agiliza o procedimento, uma vez que ele é responsável por lavrar a escritura pública de inventário e partilha.


Além disso, a ausência de litígios entre os herdeiros torna o processo mais rápido e menos oneroso, pois dispensa a contratação de advogado para representação no processo.


O que fazer após o término do inventário?


Após finalizar o inventário, é necessário realizar a transferência dos bens para os herdeiros de acordo com o que foi estabelecido no processo.


Essa transferência pode envolver a venda de imóveis, transferência de veículos, divisão de contas bancárias, entre outros procedimentos.


É fundamental contar com o auxílio de um advogado para garantir que todas as etapas sejam cumpridas corretamente.




Imóvel ocupado por herdeiro, o que fazer?


Quando um imóvel fica ocupado por algum herdeiro, é necessário tomar algumas medidas para evitar problemas futuros.


É recomendado fazer um acordo entre os herdeiros, estabelecendo as regras de uso e manutenção do imóvel. Além disso, é importante registrar essa ocupação em um documento para evitar disputas futuras.


É fundamental que os herdeiros estejam cientes dos seus direitos e deveres em relação ao imóvel ocupado. Caso não haja consenso entre as partes, é aconselhável buscar a orientação de um advogado especializado em direito imobiliário para mediar a situação de forma justa e legal.


O que acontece se não fizer o inventário?


A falta de realização do inventário pode gerar consequências negativas para os herdeiros. Os bens ficam em situação de indivisão, o que impede a venda ou disposição dos mesmos.


Os herdeiros podem ter dificuldades para resolver questões financeiras, como contas bancárias e dívidas.


Concluindo, o processo de inventário é fundamental para garantir a correta transferência dos bens de uma pessoa falecida. É importante seguir todas as etapas e requisitos legais para evitar problemas futuros.


Além das questões legais, a falta de realização do inventário pode acarretar em conflitos familiares.


A ausência de um documento oficial que defina a partilha dos bens pode levar a desentendimentos entre os herdeiros, resultando em brigas e disputas que poderiam ser evitadas com um inventário bem elaborado.


Outro ponto importante a ser considerado é o impacto fiscal da falta de inventário. Sem a devida partilha dos bens e regularização da situação perante os órgãos competentes, os herdeiros podem enfrentar problemas com o pagamento de impostos e taxas relacionados aos bens herdados, o que pode gerar custos adicionais e complicações financeiras.


Contar com o apoio de um advogado especializado é essencial para garantir que o processo seja realizado de forma adequada e justa para todas as partes envolvidas. Esperamos que este artigo tenha esclarecido suas dúvidas sobre o assunto!


Por Alves & Gomes Advogados




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